Anualmente, no terceiro sábado de setembro, comemora-se o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. A data foi criada pela Associação Mundial dos Doadores de Medula Óssea em comemoração à marca de 25 milhões de doadores registrados no mundo.
O transplante de medula óssea pode beneficiar diversas doenças em diferentes estágios. São elas: leucemias, anemias graves, linfomas, imunodeficiências congênitas, erros inatos de metabolismo, hemoglobinopatias, mieloma múltiplo e doenças autoimunes, por exemplo.
Como funciona o transplante de medula óssea:
A medula óssea deficiente é substituída por células normais de medula óssea para que, assim, possa reconstituir uma medula saudável.
Para isso, é imprescindível encontrar um doador compatível. Estatísticas mostram que a chance de achar alguém compatível é de 1 a cada 100 mil, mas esse número pode aumentar ainda mais, dependendo da miscigenação. Isso, porque a compatibilidade está atrelada não somente ao tipo sanguíneo, como também a marcadores genéticos.
Dados recentes mostram que existem mais de 3 milhões cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
Requisitos para ser um doador de medula óssea:
Ter uma boa saúde (sem doenças infecciosas, como hepatite, Chagas, HIV, sífilis e outros problemas como diabetes, câncer e doenças específicas do sangue);
Ter entre 18 e 55 anos para fazer o cadastro;
No momento da doação da medula, o doador pode ter até 60 anos de idade;
Como fazer o cadastro para ser um doador de medula óssea:
Vá até o hemocentro mais próximo e solicite o cadastro para doação de medula óssea;
Uma amostra de sangue será coletada para a realização de testes genéticos;
Feito esse cadastro, o doador pode ser chamado em até 15 anos para realizar a doação. Por isso, os dados de contato precisam ser atualizados pelo doador sempre que houver alterações de endereço ou telefone;
Se for selecionado, são feitos testes no doador para verificar se há doenças e se ele tem condições de doar;
Havendo condições, a coleta da medula óssea pode ser feita por dois métodos. O mais tradicional é o que retira da bacia, com uma agulha, com anestesia geral ou peridural. O outro é através da veia, onde retira-se células tronco do sangue do paciente – essas células têm a capacidade de se regenerar em 20 dias. A decisão de qual método usar é do médico, que saberá qual procedimento vai proteger o doador e beneficiar o receptor.
Imagem: SBOC
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